Acne vulgar ou juvenil | ||
Não fique com essa marca para sempre! | ||
Acne é uma das doenças da pele mais comuns. Não é contagiosa. Também é chamada de Acne Vulgar ou Juvenil. Trata-se de afecção que atinge a unidade pilo-sebácea (pêlo e glândula sebácea). A acne é uma doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. Por isso, as lesões iniciam-se na puberdade, afetando cerca de 80% dos adolescentes. Embora na acne vulgar a idade de comprometimento seja o período da adolescência, não é raro estender-se até os 30 anos ou mais, principalmente em mulheres, constituindo a Acne da Mulher Adulta. Em alguns adolescentes, as lesões são mínimas, quase imperceptíveis. Em outros, as lesões tornam-se mais evidentes e polimorfas, de intensidade variável, perturbando a qualidade de vida e desencadeando ou agravando problemas emocionais que se podem tornar extremamente graves. Na ausência de tratamento adequado, as lesões podem persistir até o final da adolescência. Eventualmente, lesões isoladas podem-se manter durante muitos anos. Por falta de tratamento ou tratamentos inadequados, podem deixar manchas e cicatrizes inestéticas. Os cravos e "espinhas" ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilo-sebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e comedões fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das "espinhas". Causas da Acne Vários fatores contribuem para o aparecimento da acne:
Manifestações da Acne A doença manifesta-se principalmente na face e no tronco, áreas do corpo com grande quantidade de glândulas sebáceas. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, sendo, na maioria da vezes de pequena e média intensidade. O quadro clínico pode ser dividido em cinco graus. A acne é classificada como acne não-inflamatória (sem sinais inflamatórios) quando apresenta somente cravos (grau I) e acne inflamatória (graus II, III, IV, V).
Tratamento Realizar exame dermatológico do paciente o mais completo possível. Procurar observar fatores agravantes (como alteração emocional, hábitos incorretos de escoriar e espremer as "espinhas"), além de tratamentos já utilizados. Classificar o grau de acne do paciente. Sendo doença de duração prolongada e algumas vezes desfigurante, a acne deve ser tratada desde o começo, para evitar seqüelas (cicatrizes na pele ou distúrbios emocionais), devido à importante alteração na auto-estima de jovens acometidos pela acne. O tratamento pode ser feito com medicações de uso local, visando a desobstrução dos folículos e o controle da proliferação bacteriana e da oleosidade. Quando não houver resposta a medicações tópicas ou em casos intensos, torna-se necessário o tratamento sistêmico (medicamentos via oral), geralmente antibióticos para controlar a infecção. Em casos de acne muito grave (como a acne conglobata ou fulminans), ou resistente aos tratamentos convencionais, pode ser utilizada a isotretinoína via oral, medicação que pode curar definitivamente a acne em cerca de noventa por cento dos casos. O lado emocional do paciente não deve ficar em segundo plano. A acne freqüentemente piora quando o estresse emocional é intenso, a ansiedade e a angústia podem agravar o quadro, e contribuir para resistência ao tratamento. A desfiguração causada pela acne mexe com a auto-estima e a auto-confiança do adolescente, que pode preferir o isolamento social por vergonha de suas lesões e das brincadeiras dos colegas. Quando necessário, deve ser fornecido suporte psicológico. Por isto é importante o médico estar atento aos sentimentos dos pacientes, perguntando aspectos relacionados com interações sociais, comportamento sexual, desempenho na escola ou trabalho, dietas, uso de drogas. O tratamento da acne deve ser orientado pelo seu médico dermatologista, que é o profissional capacitado para indicar os medicamentos ideais para cada caso. É importante saber que algumas pessoas apresentam melhoras com certos medicamentos e outras não. Por isso, pode ser que seu dermatologista troque sua medicação caso o tratamento inicial não esteja surtindo efeito para o controle do seu quadro. Não use remédios indicados por pessoas leigas ou que tenham um quadro semelhante ao seu. Eles podem não ser apropriados ao seu tipo de pele. A duração do tratamento é longa, geralmente nunca é menor do que seis meses, portanto, paciência. Esclareça suas dúvidas com o dermatologista ou sua esteticista que o acompanha, ele sempre poderá ajudá-lo. |
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário